domingo, 19 de março de 2023

A Princesinha - Frances Hodgson Burnett


 


Esse livro é muito especial!
Eu lembro que quando criança eu assistia ao filme de 1995 e era apaixonada.
Há alguns meses eu vi o filme de 1939 com Shirley Temple e confesso que ao ler o livro imaginei Sara mais como Shirley do que como Liesel Matthews que eu sempre via nas represes do filme.
Há diferença entre os três, o de 1939 a rainha da Inglaterra ajuda a Sara no final do filme e ela encontra o pai.
No de 1995 teve uma cena forte e emocionante com o pai desmemoriado e ela gritando "Paaaai!" quando finalmente o encontra.
Agora no livro...

Vamos ao livro...
Sara é uma menina muito educada, parecia mais velha do que realmente era, tanto que seu pai a chama de "minha senhorinha".
A mãe faleceu, então era o pai e ela na Índia mas ela vai para um internato na Inglaterra. Ela é tratada com muitos mimos pelo seu jovem pai, até o quarto dela é diferenciado. Até sua boneca tem roupas elegantes.

Isso não a fazia esnobe, era educada e amável com todos que sabiam apreciar a sua amabilidade.
Ela ajudava suas amigas do internato, uma menina menor chamada Lottie, que ficava gritando que não tinha mãe e dava trabalho para os funcionários, passou a vê-la como uma mãe adotiva. Outra menina, Ermengarde, que tinha dificuldade para aprender e detestava ler e queria dar orgulho ao seu pai, recebia aulas de Sara.
Sara gostava de contar histórias inventadas ou contar histórias existentes com muita emoção. Então as meninas, até mesmo Ermengarde, prestavam atenção e gostavam muito dela.
O que irritava a senhorita Minchin que era a diretora do colégio e tinha que fingir gostar de Sara, mas era evidente que não apreciava sua facilidade no francês e em outras matérias.
Lavínia e Jessie(alunas) não gostavam dela, debochavam por não acreditar na história de que o pai de Sara estava atrás de uma mina de diamantes e chamava Sara de princesa Sara. Mas todos alí chamavam e por motivos diferentes.

Um dia chegou o advogado de seu pai e avisou a senhorita Minchin  que o pai de Sara havia falido investindo todo seu dinheiro na mina e falecido depois. 
A senhorita Minchin com tanta raiva que as últimas contas que fez (a do aniversário de Sara) não seriam pagas e pegaria muito mal  para o colégio ela simplesmente jogar uma criança na rua, resolveu usar a Sara para fazer os serviços da casa. Sara vivendo em um sótão sem nada, usando apenas um velho vestido já curto de cor preta. Tenta usar de sua imaginação para viver aqueles dias de fome e frio ao lado de sua amiga Becky.

Até que as coisas começam a mudar pra ela depois de arrumar um novo vizinho da casa ao lado.

Não contei muitos detalhes, o que é uma pena! Mas ao mesmo tempo é bom porque quando você lê vai se encantando com as surpresas do livro.

A Sara tem falas que me emociona. Ela já conhecia a Becky que trabalha na casa e quando ela fica pobre e dorme num quarto ao lado de Becky, Sara diz "Ah, Becky, eu bem que falei para você que éramos iguais".

Achei lindo! 

Sara por mais que a ofendessem ficava com cara de plena, sabe? hahaha
Ela disse "Quando não nos enfurecemos, as pessoas percebem que somos mais fortes que elas, pois conseguimos controlar nossos sentimentos e elas não, e dizem coisas que mais tarde desejavam não ter dito"

Ah! fico me perguntando se Toy Story não foi inspirado nesse livro? Porque Sara tem certeza que a boneca Emily vive normalmente mas corre pra cadeira quando a ouve chegar. 

Achei bem diferente dos dois filmes "A Princesinha" em muitas partes e fico feliz de não ter desanimado de ler por já conhecer a história. Valeu à pena!

Super recomendo, para crianças e adultos.

Obrigada por ter vindo ao blog fique à vontade para voltar.

Até a próxima.
Fique com Deus!


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